segunda-feira, 15 de março de 2010

EDUCAÇÃO PRISIONAL REALIDADE NA BAHIA

Com o objetivo de discutir a realidade da educação prisional nas unidades carcerárias em todo o estado baiano, a Secretaria Estadual da Educação realizou no dia de hoje através do Instituto Anísio Teixeira – IAT (profª Letícia Chaves) com o Programa TOPA (profª Maria Consuelo) e a Coordenação de Jovens e Adultos (profª Ive Lima), em parceria com a Pastoral Carcerária (Prof. Nildo) e com a Coordenação de Estudos e Desenvolvimento da Gestão Penal da Secretaria de Justiça, Cidadania e Direitos Humanos (profª Helena Figueredo), uma vídeo conferência onde foram tratados assuntos relevantes a formação de alfabetizadores do TOPA e outros atores que atuam na educação de jovens, adultos e idosos privados de liberdade.

Política pública desde 2005, a educação prisional vem alcançando mais espaço nas unidades carcerárias no Brasil. No estado da Bahia, a Educação Prisional vai desde a alfabetização através do Programa Todos pela Alfabetização - TOPA voltado para a educação de jovens e adultos, à Comissão Permanente de Avaliação – CPA que atende jovens maiores de 18 anos que tenham concluído o ensino fundamental de 1ª a 4ª série.

A realidade da população carcerária nacionalmente é composta de pessoas com baixa ou nenhuma escolaridade e, em muitos casos os apenados gostariam de estudar e assim , construir novas possibilidades de vida para não voltar a delinqüir.

Em Juazeiro, o Conjunto Penal e a Reviver, empresa que administra a unidade em sistema de co-gestão, firmou parceria com a Secretaria Municipal de Educação e, desde 2007 funciona uma extensão da Escola Municipal Maria Franca Pires atendendo na modalidade de Educação e Jovens e Adultos – EJA do I ao V módulo que corresponde da alfabetização á 8ª série, com mais de 140 internos e internas matriculados.

A vídeo conferência contou com a participação da Supervisora do TOPA Isabel Amorim e coordenadores de turma. Também esteve presente o coordenador pedagógico do Conjunto Penal de Juazeiro e coordenador de turma do TOPA, Ênio da Silva Costa que vê na a Educação Prisional “possibilidades de reinclusão social ao detentos que desejam no futuro, após cumprimento de pena, se restabelecer na sociedade”.

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